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O que me interessa.

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o teu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa

Recado




Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração.

Sinais de fogo.




Quando você me vê eu vejo acender
Outra vez aquela chama
Então pra que se esconder você deve saber
O quanto me ama
Que distância vai guardar nossa saudade
Que lugar vou te encontrar de novo
Fazer sinais de fogo
Pra você me ver
Quando eu te vi, e te conheci
Não quis acreditar na solidão
E nem demais em nós dois
Pra não encanar
Eu me arrumo, eu me enfeito, eu me ajeito
Eu interrogo meu espelho
Espelho que eu me olho
Pra você me ver...

O homem Ideal.


O homem ideal

Ele existe, sim. E, graças a Deus, está muito longe da perfeição.O homem ideal me faz rir mas nunca usa o riso contra mim. Tem a rara habilidade de saber ouvir e só diz o que é necessário, bom ou a dura e intransponível realidade.Compreende a diferença entre estar presente e fazer companhia.Não é prolixo, nem tenta impressionar. Não precisa entender de vinho, charutos ou golfe; precisa ser autêntico e admitir que não entende de vinho, charutos nem de golfe (e eventualmente confessar que gosta mesmo é de pinga). Ele não exige a todo instante meu lado risonho porque sabe, como sabe de tantas outras coisas não ditas em sentenças ou discursos, que os dias negros fazem parte de mim.Nota as sutis alterações de humor pelo tom da minha voz e, antes de prejulgar as razões, se predispõe a fazer cafuné ou, sensato, cala-se ao meu lado olhando para a TV. E não exige explicações porque possui uma calma sabedoria que me impele em sua direção: dividir minhas angústias e anseios com este homem é tão acolhedor quanto deitar na grama sob o sol de outono. O homem ideal me dá bronca quando abuso da minha independência ou como chocolate demais e depois reclamo do peso. Ele compra sorvete light e evita discussões posteriores. Compreende que preciso da sensação indescritivelmente libertadora de sumir por algumas horas e, mesmo não concordando com ela, não me interroga como um oficial do DOI-Codi quando piso em casa, levemente para não o acordar, às 2 da manhã.O homem ideal canta. Não precisa ser afinado, mas sussurra (seja ao telefone ou ao vivo) canções que, num dia qualquer, mencionei gostar. Pode saber dançar. E, se não souber, que mantenha a dignidade e fique sentadinho me observando. Também bebe. Meio pinguço, é daqueles que ficam charmosos de matar com um copo de uísque nas mãos. É deliciosamente sacana três doses acima do normal. Enterra os bons modos e fecha abruptamente a porta do quarto, sem tempo para que eu responda à pergunta nem sequer formulada. Adormece aconchegado a mim, mas não suporta ficar agarrado durante toda a noite.E também curte cozinhar. Diverte-se tanto numa loja de condimentos como diante de uma prateleira de CDs. Não me expulsa da cozinha mesmo que eu esteja atrapalhando. Não me dá fusilli na boca mas o serve no meu prato, com pouco queijo e muito molho.O homem ideal está sempre disposto a me ouvir, mesmo que seja nos minutos desagendados à força durante o dia cheio, e não usa trabalho nem cansaço como desculpa para suas eventuais faltas; as assume e, até, se desculpa. Não se esquiva de discutir os problemas que não se solucionam com notas de 100. Não considera fraqueza dizer que me ama. Pede ajuda quando sente que o peso colocado sobre seus ombros extrapolou sua força. E chora. Não faz promessas porque sabe que nem sempre é possível cumpri-las. Vive regido por sua consciência e, impulsivo, assassina a etiqueta e comete atos passionais. Então faz besteiras, erra, engana-se. E nem por isso deixa de ser maravilhoso - apenas segue sendo magnífica e tropegamente humano.O homem ideal é imperfeito, numa imperfeição que combina exatamente com a minha.

Mais de ti.




Mais de ti em meus braços. Mais de ti em minha boca, desvendando meus mistérios. Mais de ti percorrendo meu corpo, recém saído do banho, como se fosse o último dia de nossas vidas. Mais de ti em meus lençóis, em minha cama, em meu quarto. Mais de ti em minhas curvas, em minhas tatuagens, em meu cabelo. Mais de ti em minhas pernas, subindo estrategicamente, até chegar ao umbigo. Mais de ti em meu sexo, molhado, clamando por mais. Sempre, sempre mais de ti. Mais de ti dentro de mim.

Aos teus pés!





Sabe, eu te disse para pisar nas minhas costas se quisesse. Você não pisou. E eu tive que levantar e caminhar para bem longe, toda fodida de esperar no chão gelado. Então não chega muito perto, não olha nos meus olhos. Porque ao menor sinal, me atiro no chão. Basta um sorriso seu para que comece tudo de novo. Nunca foi tão fácil. Então fique bem longe de mim. Não quero saber de cotovelos encostando, nem sobre suas alvoradas, não quero sentir o teu calor. Podemos sentar e beber amenidades com os outros, mas não me olha. Deixa a tristeza do que não fomos sentar entre nós. Porque se ela for embora, se ela me deixar por dois segundos, minha certeza vai junto e eu fico de novo aos teus pés.

Voltar Pra Quê?







A partir desse momento, não pense em mais nada: nada de passado, nada de futuro. Pense só em como é bom estar aqui comigo, pense só no nosso momento presente. Imagine o que nós dois podemos fazer juntos; imagine que esse mundo vai ficar pequeno pra tanto beijo, amasso, corpo a corpo.
E imagine o gosto da maçã. Você nem vai querer voltar pra casa.

Minha nudez...





... É o tamanho exato do seu desejo...

Para que Palavras...


... se o momento é de gestos?

Amar é bom pra C...


Amar é bom pra c...


Outro dia me perguntaram: o que leva uma pessoa que praticamente você não sabe que é, de onde veio e, como diria a minha avó, que apito toca, a provocar saudade, tristeza, ansiedade quando ausente, e segundo Vinicius de Moraes, “vontade de estar mais perto e perto...”
O que faz essa pessoa diferente de tantas outras que até conhecemos há muito mais tempo? Por que as mãos ficam suadas na barriga sempre um frio ao vê-Lo? E o relógio, que se faz enorme com a esperada hora que nunca chega, tem também o não querer ouvir nada, o não querer falar nada que não diga respeito a ele, tem um brilho indizível e infantil nos olhos e um calor que lhe escala a espinha irradiando energia por todo o corpo. E não adiantam avisos, suplícios, pedidos que vão/vá? Contra ele, ninguém mais Sabe de nada, não importa mais nada, tudo que se quer é viver. A única resposta que julguei possível e completamente obvia, é o amor.
Amor - afeição acentuada de uma pessoa por outra, pelo menos no dicionário e na minha cabeça o amor não descrimina, não limita, muito pelo contrario, liberta, une, aproxima. Sentir o amor é sentir-se completamente pleno de vida, é ter a certeza de que tudo se pode e de que o mundo inteiro conspira a seu favor, claro que muito melhor quando correspondido, mas se não for... Paciência.
Afinal, o amor que sinto é meu e de mim ninguém pode tirá-lo. Eu é que determino como usá-lo, ou não. Muito se fala de vários tipos de amor. Haveria o amor repressor, o amor que sufoca. Amor egoísta, o amor delicado, o amor platônico, o amor a moda antiga, pra mim não é assim. Pra mim o amor é só amor, igual pra todos, pelo menos pra todos a que Deus , ou a quem de direito, concedeu o dom desse sentimento. Sim porque tenho convicção de que muitos não possuem tal privilegio, muito embora jurem de pés juntos, até mesmo depois de matar, prejulgar e talvez pior, ignorar. É claro que quase todos, uma hora ou outra, acabamos por maltratar o amor, seja por não pedir desculpas na hora certa ou por ter dado motivo para se pedir desculpa. É verdade também que pequenas briguinhas são a boas para esquentar os beijos e os carinhos, desde que não sejam de ordem moral, pois nestes casos o risco de esfriamentos é real e muito difícil de ser recuperado.
Eu jamais cri que o amor fosse um sentimento singular. Não, o amor é plural, contem outros tantos sentimentos em si: afeto, amizade, carinho, respeito. O que faz diferente o amor que tenho pela minha mãe ao do meu companheiro é a paixão. Paixão, outro sentimento do conjunto que forma um só, daí achar que quando é amor é pra sempre, mesmo que desgastado por anos ou maus tratos. Passou a paixão e fica respeito, o afeto, a amizade e permanece o amor. Quando se ama verdadeiramente alguém, nunca se desejará mal a essa pessoa , sempre há de se querer vê-la bem, feliz, mesmo que não mais dividindo a vida com você. Haverá quem diga, porém que o amor dá muito trabalho, que toma muito tempo e que carece muita atenção, isso é verdade! Mas dá também uma sensação de felicidade inigualável, rejuvenesce, melhora a pele e o humor além de colorir de forma inacreditável tudo que há nessa vida e talvez em outras também. Por falar em outras, lá eu aproveito para descansar, nessa eu quero esse cansaço do amor, muito, mais até que eu possa suportar. Que me desculpe o superlativo, mas o amor é bom pra C...

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