Saudade...


Cléia Simoes

- saudade daquela que dizia que era uma tipica barbadiana...
- Saudade daquela que me fez ser Flamenguista e Portelence.
- Saudade daquela que me dizia qndo pequena: minha filha não precisa eles acreditar q afilhada de uma atriz, mesmo assim ia no colegio´pra perguntar que era que tava me chamando de mentirosa, pra ir lá dizer que eu não minto...
- Saudade daquela que dizia: essa menina não nega ser da familia, é um perigo!!
- saudades do barraco que ela de vez enquanto fazia...
- saudade dela dizer bora tomar uma cachaça, aqui só pra alegrar..
- saudade acima de tudo de sua presença, das conversa, da sua risada, do carinho, das historias, e do grande exemplo de mulher que foste pra mim, uma tipica Barbadiana....

Saudades de ti que foi a minha madrinha, tia da minha avó e amiga.
minhas saudades aquela que era conhecida por todos por Cleia Simões, Mais que realmente pra mim era apenas Ester Alexader, minha dindinha

QUANDO A SAUDADE É DEMAIS, NÃO CABE NO PEITO TRANSBORDA PELOS OLHOS.

Perfil de Cléia Simões:

(Belém, 4 de janeiro de 1927 — Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2006)Cléa Simões começou na TV Globo em 1966, na novela "Eu Compro Essa Mulher". Participou da telenovela "O Direito de Nascer" (1978), na antiga TV Tupi, onde viveu Mamãe Dolores, uma das principais personagens da trama. Outros destaques foram os papéis em novelas como Deus nos Acuda (1992) e Fera Ferida (1993), "Laços de Família", todas da Rede Globo. A atriz, que fazia parte também da Velha Guarda da Portela, atuou em diversos filmes. Apesar de ter sido mais atuante e conhecida na TV, foi no cinema onde melhor demonstrou o seu talento, como nos filmes "Ladrões de Cinema", de Fernando Cony Campos (1977), e no ano seguinte, "A Deusa Negra", do nigeriano Ola Balogun. Ainda nos anos 70, participou de algumas pornochanchadas, como "Essa gostosa brincadeira a dois", de Victor di Mello, que também a dirigiu em um dos episódios de "Como era boa nossa empregada", e "Costinha, o rei da selva", de Alcino Diniz. Participou até de "Sabor de Paixão" (Woman on Top), uma produção americana dirigida pela venezuelana Fina Torres, em 2000. No teatro, dentre outras peças, Cléa Simões atuou em "As Feiticeiras de Salem" clássico texto de Arthur Miller, e "Do Mundo Nada se Leva", outro clássico dos palcos americanos. Participou, também, da peça "Tupã, A Vingança", do falecido autor Mauro Rasi, ao lado de Miguel Falabella, Lucélia Santos, Rubens de Falco e Jacqueline Laurence, em19 85, no Teatro Villa Lobos "e era sempre aplaudida em cena aberta", conta Miguel Falabella.Nascida no Pará, Cléa Simões morou no Rio de Janeiro durante quase toda a vida. No ano anterior ao seu falecimento, esteve em Belém para a avant-première do documentário “O negro no Pará – Cinco décadas depois...”, vídeo produzido pelo Instituto de Artes do Pará (IAP) e pelo Programa Raízes, criado pelo Governo do Estado em 2000, sobre o livro “O Negro no Pará sob o Regime da Escravidão”, do professor e historiador paraense Vicente Salles. No trabalho dirigido por Afonso Gallindo, Cléa Simões fala sobre a importância do autor e de sua pesquisa. A atriz era neta de barbadianos que migraram para a Amazônia no século XIX e gravou cantos originários do povo de Barbados. Seu último trabalho na TV foi a novela Coração de Estudante, em 2002 na qual viveu a empregada do protagonista vivido por Fábio Assunção.Cléa Simões morreu em 24 de fevereiro de 2006, aos 79 anos, em conseqüência de falência múltipla dos órgãos.






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